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Saturday, November 23rd, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Read the Bible

Almeida Revista e Atualizada

Lucas 8

1 Aconteceu, depois disto, que andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele,2 e tambm algumas mulheres que haviam sido curadas de espritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saram sete demnios;3 e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais lhe prestavam assistncia com os seus bens.

4 Afluindo uma grande multido e vindo ter com ele gente de todas as cidades, disse Jesus por parbola:5 Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu beira do caminho; foi pisada, e as aves do cu a comeram.6 Outra caiu sobre a pedra; e, tendo crescido, secou por falta de umidade.7 Outra caiu no meio dos espinhos; e estes, ao crescerem com ela, a sufocaram.8 Outra, afinal, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um. Dizendo isto, clamou: Quem tem ouvidos para ouvir, oua.9 E os seus discpulos o interrogaram, dizendo: Que parbola esta?10 Respondeu-lhes Jesus: A vs outros dado conhecer os mistrios do reino de Deus; aos demais, fala-se por parbolas, para que, vendo, no vejam; e, ouvindo, no entendam.11 Este o sentido da parbola: a semente a palavra de Deus.12 A que caiu beira do caminho so os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do corao a palavra, para no suceder que, crendo, sejam salvos.13 A que caiu sobre a pedra so os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes no tm raiz, crem apenas por algum tempo e, na hora da provao, se desviam.14 A que caiu entre espinhos so os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos no chegam a amadurecer.15 A que caiu na boa terra so os que, tendo ouvido de bom e reto corao, retm a palavra; estes frutificam com perseverana.16 Ningum, depois de acender uma candeia, a cobre com um vaso ou a pe debaixo de uma cama; pelo contrrio, coloca-a sobre um velador, a fim de que os que entram vejam a luz.17 Nada h oculto, que no haja de manifestar-se, nem escondido, que no venha a ser conhecido e revelado.18 Vede, pois, como ouvis; porque ao que tiver, se lhe dar; e ao que no tiver, at aquilo que julga ter lhe ser tirado.19 Vieram ter com ele sua me e seus irmos e no podiam aproximar-se por causa da concorrncia de povo.20 E lhe comunicaram: Tua me e teus irmos esto l fora e querem ver-te.21 Ele, porm, lhes respondeu: Minha me e meus irmos so aqueles que ouvem a palavra de Deus e a praticam.

22 Aconteceu que, num daqueles dias, entrou ele num barco em companhia dos seus discpulos e disse-lhes: Passemos para a outra margem do lago; e partiram.23 Enquanto navegavam, ele adormeceu. E sobreveio uma tempestade de vento no lago, correndo eles o perigo de soobrar.24 Chegando-se a ele, despertaram-no dizendo: Mestre, Mestre, estamos perecendo! Despertando-se Jesus, repreendeu o vento e a fria da gua. Tudo cessou, e veio a bonana.25 Ento, lhes disse: Onde est a vossa f? Eles, possudos de temor e admirao, diziam uns aos outros: Quem este que at aos ventos e s ondas repreende, e lhe obedecem?26 Ento, rumaram para a terra dos gerasenos, fronteira da Galilia.27 Logo ao desembarcar, veio da cidade ao seu encontro um homem possesso de demnios que, havia muito, no se vestia, nem habitava em casa alguma, porm vivia nos sepulcros.28 E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando e dizendo em alta voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altssimo? Rogo-te que no me atormentes.29 Porque Jesus ordenara ao esprito imundo que sasse do homem, pois muitas vezes se apoderara dele. E, embora procurassem conserv-lo preso com cadeias e grilhes, tudo despedaava e era impelido pelo demnio para o deserto.30 Perguntou-lhe Jesus: Qual o teu nome? Respondeu ele: Legio, porque tinham entrado nele muitos demnios.31 Rogavam-lhe que no os mandasse sair para o abismo.32 Ora, andava ali, pastando no monte, uma grande manada de porcos; rogaram-lhe que lhes permitisse entrar naqueles porcos. E Jesus o permitiu.33 Tendo os demnios sado do homem, entraram nos porcos, e a manada precipitou-se despenhadeiro abaixo, para dentro do lago, e se afogou.34 Os porqueiros, vendo o que acontecera, fugiram e foram anunci-lo na cidade e pelos campos.35 Ento, saiu o povo para ver o que se passara, e foram ter com Jesus. De fato, acharam o homem de quem saram os demnios, vestido, em perfeito juzo, assentado aos ps de Jesus; e ficaram dominados de terror.36 E algumas pessoas que tinham presenciado os fatos contaram-lhes tambm como fora salvo o endemoninhado.37 Todo o povo da circunvizinhana dos gerasenos rogou-lhe que se retirasse deles, pois estavam possudos de grande medo. E Jesus, tomando de novo o barco, voltou.38 O homem de quem tinham sado os demnios rogou-lhe que o deixasse estar com ele; Jesus, porm, o despediu, dizendo:39 Volta para casa e conta aos teus tudo o que Deus fez por ti. Ento, foi ele anunciando por toda a cidade todas as coisas que Jesus lhe tinha feito.

40 Ao regressar Jesus, a multido o recebeu com alegria, porque todos o estavam esperando.41 Eis que veio um homem chamado Jairo, que era chefe da sinagoga, e, prostrando-se aos ps de Jesus, lhe suplicou que chegasse at a sua casa.42 Pois tinha uma filha nica de uns doze anos, que estava morte. Enquanto ele ia, as multides o apertavam.43 Certa mulher que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia, e a quem ningum tinha podido curar e que gastara com os mdicos todos os seus haveres ,44 veio por trs dele e lhe tocou na orla da veste, e logo se lhe estancou a hemorragia.45 Mas Jesus disse: Quem me tocou? Como todos negassem, Pedro com seus companheiros disse: Mestre, as multides te apertam e te oprimem e dizes: Quem me tocou? .46 Contudo, Jesus insistiu: Algum me tocou, porque senti que de mim saiu poder.47 Vendo a mulher que no podia ocultar-se, aproximou-se trmula e, prostrando-se diante dele, declarou, vista de todo o povo, a causa por que lhe havia tocado e como imediatamente fora curada.48 Ento, lhe disse: Filha, a tua f te salvou; vai-te em paz.49 Falava ele ainda, quando veio uma pessoa da casa do chefe da sinagoga, dizendo: Tua filha j est morta, no incomodes mais o Mestre.50 Mas Jesus, ouvindo isto, lhe disse: No temas, cr somente, e ela ser salva.51 Tendo chegado casa, a ningum permitiu que entrasse com ele, seno Pedro, Joo, Tiago e bem assim o pai e a me da menina.52 E todos choravam e a pranteavam. Mas ele disse: No choreis; ela no est morta, mas dorme.53 E riam-se dele, porque sabiam que ela estava morta.54 Entretanto, ele, tomando-a pela mo, disse-lhe, em voz alta: Menina, levanta-te!55 Voltou-lhe o esprito, ela imediatamente se levantou, e ele mandou que lhe dessem de comer.56 Seus pais ficaram maravilhados, mas ele lhes advertiu que a ningum contassem o que havia acontecido.

 
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