the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Almeida Revista e Atualizada
Lucas 23
1 Levantando-se toda a assemblia, levaram Jesus a Pilatos.2 E ali passaram a acus-lo, dizendo: Encontramos este homem pervertendo a nossa nao, vedando pagar tributo a Csar e afirmando ser ele o Cristo, o Rei.3 Ento, lhe perguntou Pilatos: s tu o rei dos judeus? Respondeu Jesus: Tu o dizes.4 Disse Pilatos aos principais sacerdotes e s multides: No vejo neste homem crime algum.5 Insistiam, porm, cada vez mais, dizendo: Ele alvoroa o povo, ensinando por toda a Judia, desde a Galilia, onde comeou, at aqui.6 Tendo Pilatos ouvido isto, perguntou se aquele homem era galileu.7 Ao saber que era da jurisdio de Herodes, estando este, naqueles dias, em Jerusalm, lho remeteu.8 Herodes, vendo a Jesus, sobremaneira se alegrou, pois havia muito queria v-lo, por ter ouvido falar a seu respeito; esperava tambm v-lo fazer algum sinal.9 E de muitos modos o interrogava; Jesus, porm, nada lhe respondia.10 Os principais sacerdotes e os escribas ali presentes o acusavam com grande veemncia.11 Mas Herodes, juntamente com os da sua guarda, tratou-o com desprezo, e, escarnecendo dele, f-lo vestir-se de um manto aparatoso, e o devolveu a Pilatos.12 Naquele mesmo dia, Herodes e Pilatos se reconciliaram, pois, antes, viviam inimizados um com o outro.
13 Ento, reunindo Pilatos os principais sacerdotes, as autoridades e o povo,14 disse-lhes: Apresentastes-me este homem como agitador do povo; mas, tendo-o interrogado na vossa presena, nada verifiquei contra ele dos crimes de que o acusais.15 Nem tampouco Herodes, pois no-lo tornou a enviar. , pois, claro que nada contra ele se verificou digno de morte.16 Portanto, aps castig-lo, solt-lo-ei.17 E era-lhe foroso soltar-lhes um detento por ocasio da festa. 18 Toda a multido, porm, gritava: Fora com este! Solta-nos Barrabs!19 Barrabs estava no crcere por causa de uma sedio na cidade e tambm por homicdio.20 Desejando Pilatos soltar a Jesus, insistiu ainda.21 Eles, porm, mais gritavam: Crucifica-o! Crucifica-o!22 Ento, pela terceira vez, lhes perguntou: Que mal fez este? De fato, nada achei contra ele para conden-lo morte; portanto, depois de o castigar, solt-lo-ei.23 Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E o seu clamor prevaleceu.24 Ento, Pilatos decidiu atender-lhes o pedido.25 Soltou aquele que estava encarcerado por causa da sedio e do homicdio, a quem eles pediam; e, quanto a Jesus, entregou-o vontade deles.
26 E, como o conduzissem, constrangendo um cireneu, chamado Simo, que vinha do campo, puseram-lhe a cruz sobre os ombros, para que a levasse aps Jesus.27 Seguia-o numerosa multido de povo, e tambm mulheres que batiam no peito e o lamentavam.28 Porm Jesus, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalm, no choreis por mim; chorai, antes, por vs mesmas e por vossos filhos!29 Porque dias viro em que se dir: Bem-aventuradas as estreis, que no geraram, nem amamentaram.30 Nesses dias, diro aos montes: Ca sobre ns! E aos outeiros: Cobri-nos!31 Porque, se em lenho verde fazem isto, que ser no lenho seco?
32 E tambm eram levados outros dois, que eram malfeitores, para serem executados com ele.33 Quando chegaram ao lugar chamado Calvrio, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um direita, outro esquerda.34 Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque no sabem o que fazem. Ento, repartindo as vestes dele, lanaram sortes.35 O povo estava ali e a tudo observava. Tambm as autoridades zombavam e diziam: Salvou os outros; a si mesmo se salve, se , de fato, o Cristo de Deus, o escolhido.36 Igualmente os soldados o escarneciam e, aproximando-se, trouxeram-lhe vinagre, dizendo:37 Se tu s o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.38 Tambm sobre ele estava esta epgrafe em letras gregas, romanas e hebraicas : ESTE O REI DOS JUDEUS.39 Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: No s tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a ns tambm.40 Respondendo-lhe, porm, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentena?41 Ns, na verdade, com justia, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez.42 E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.43 Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estars comigo no paraso.
44 J era quase a hora sexta, e, escurecendo-se o sol, houve trevas sobre toda a terra at hora nona.45 E rasgou-se pelo meio o vu do santurio.46 Ento, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mos entrego o meu esprito! E, dito isto, expirou.47 Vendo o centurio o que tinha acontecido, deu glria a Deus, dizendo: Verdadeiramente, este homem era justo.48 E todas as multides reunidas para este espetculo, vendo o que havia acontecido, retiraram-se a lamentar, batendo nos peitos.49 Entretanto, todos os conhecidos de Jesus e as mulheres que o tinham seguido desde a Galilia permaneceram a contemplar de longe estas coisas.
50 E eis que certo homem, chamado Jos, membro do Sindrio, homem bom e justo51 (que no tinha concordado com o desgnio e ao dos outros), natural de Arimatia, cidade dos judeus, e que esperava o reino de Deus,52 tendo procurado a Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus,53 e, tirando-o do madeiro, envolveu-o num lenol de linho, e o depositou num tmulo aberto em rocha, onde ainda ningum havia sido sepultado.54 Era o dia da preparao, e comeava o sbado.55 As mulheres que tinham vindo da Galilia com Jesus, seguindo, viram o tmulo e como o corpo fora ali depositado.56 Ento, se retiraram para preparar aromas e blsamos. E, no sbado, descansaram, segundo o mandamento.