the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Almeida Revista e Atualizada
Lucas 16
1 Disse Jesus tambm aos discpulos: Havia um homem rico que tinha um administrador; e este lhe foi denunciado como quem estava a defraudar os seus bens.2 Ento, mandando-o chamar, lhe disse: Que isto que ouo a teu respeito? Presta contas da tua administrao, porque j no podes mais continuar nela.3 Disse o administrador consigo mesmo: Que farei, pois o meu senhor me tira a administrao? Trabalhar na terra no posso; tambm de mendigar tenho vergonha.4 Eu sei o que farei, para que, quando for demitido da administrao, me recebam em suas casas.5 Tendo chamado cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu patro?6 Respondeu ele: Cem cados de azeite. Ento, disse: Toma a tua conta, assenta-te depressa e escreve cinqenta.7 Depois, perguntou a outro: Tu, quanto deves? Respondeu ele: Cem coros de trigo. Disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta.8 E elogiou o senhor o administrador infiel porque se houvera atiladamente, porque os filhos do mundo so mais hbeis na sua prpria gerao do que os filhos da luz.9 E eu vos recomendo: das riquezas de origem inqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernculos eternos.10 Quem fiel no pouco tambm fiel no muito; e quem injusto no pouco tambm injusto no muito.11 Se, pois, no vos tornastes fiis na aplicao das riquezas de origem injusta, quem vos confiar a verdadeira riqueza?12 Se no vos tornastes fiis na aplicao do alheio, quem vos dar o que vosso?13 Ningum pode servir a dois senhores; porque ou h de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotar a um e desprezar ao outro. No podeis servir a Deus e s riquezas.14 Os fariseus, que eram avarentos, ouviam tudo isto e o ridiculizavam.15 Mas Jesus lhes disse: Vs sois os que vos justificais a vs mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso corao; pois aquilo que elevado entre homens abominao diante de Deus.16 A Lei e os Profetas vigoraram at Joo; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esfora por entrar nele.17 E mais fcil passar o cu e a terra do que cair um til sequer da Lei.18 Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultrio; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido tambm comete adultrio.
19 Ora, havia certo homem rico que se vestia de prpura e de linho finssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente.20 Havia tambm certo mendigo, chamado Lzaro, coberto de chagas, que jazia porta daquele;21 e desejava alimentar-se das migalhas que caam da mesa do rico; e at os ces vinham lamber-lhe as lceras.22 Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abrao; morreu tambm o rico e foi sepultado.23 No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abrao e Lzaro no seu seio.24 Ento, clamando, disse: Pai Abrao, tem misericrdia de mim! E manda a Lzaro que molhe em gua a ponta do dedo e me refresque a lngua, porque estou atormentado nesta chama.25 Disse, porm, Abrao: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lzaro igualmente, os males; agora, porm, aqui, ele est consolado; tu, em tormentos.26 E, alm de tudo, est posto um grande abismo entre ns e vs, de sorte que os que querem passar daqui para vs outros no podem, nem os de l passar para ns.27 Ento, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes minha casa paterna,28 porque tenho cinco irmos; para que lhes d testemunho, a fim de no virem tambm para este lugar de tormento.29 Respondeu Abrao: Eles tm Moiss e os Profetas; ouam-nos.30 Mas ele insistiu: No, pai Abrao; se algum dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-o.31 Abrao, porm, lhe respondeu: Se no ouvem a Moiss e aos Profetas, tampouco se deixaro persuadir, ainda que ressuscite algum dentre os mortos.