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Tuesday, December 24th, 2024
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Almeida Revista e Atualizada

Juízes 16

1 Sanso foi a Gaza, e viu ali uma prostituta, e coabitou com ela.

2 Foi dito aos gazitas: Sanso chegou aqui. Cercaram-no, pois, e toda a noite o esperaram, s escondidas, na porta da cidade; e, toda a noite, estiveram em silncio, pois diziam: Esperaremos at ao raiar do dia; ento, daremos cabo dele.

3 Porm Sanso esteve deitado at meia-noite; ento, se levantou, e pegou ambas as folhas da porta da cidade com suas ombreiras, e, juntamente com a tranca, as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima, at ao cimo do monte que olha para Hebrom.

4 Depois disto, aconteceu que se afeioou a uma mulher do vale de Soreque, a qual se chamava Dalila.

5 Ento, os prncipes dos filisteus subiram a ela e lhe disseram: Persuade-o e v em que consiste a sua grande fora e com que poderamos domin-lo e amarr-lo, para assim o subjugarmos; e te daremos cada um mil e cem siclos de prata.

6 Disse, pois, Dalila a Sanso: Declara-me, peo-te, em que consiste a tua grande fora e com que poderias ser amarrado para te poderem subjugar.

7 Respondeu-lhe Sanso: Se me amarrarem com sete tendes frescos, ainda no secos, ento, me enfraquecerei, e serei como qualquer outro homem.

8 Os prncipes dos filisteus trouxeram a Dalila sete tendes frescos, que ainda no estavam secos; e com os tendes ela o amarrou.

9 Tinha ela no seu quarto interior homens escondidos. Ento, ela lhe disse: Os filisteus vm sobre ti, Sanso! Quebrou ele os tendes como se quebra o fio da estopa chamuscada; assim, no se soube em que lhe consistia a fora.

10 Disse Dalila a Sanso: Eis que zombaste de mim e me disseste mentiras; ora, declara-me, agora, com que poderias ser amarrado.

11 Ele lhe disse: Se me amarrarem bem com cordas novas, com que se no tenha feito obra nenhuma, ento, me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem.

12 Dalila tomou cordas novas, e o amarrou, e disse-lhe: Os filisteus vm sobre ti, Sanso! Tinha ela no seu quarto interior homens escondidos. Ele as rebentou de seus braos como um fio.

13 Disse Dalila a Sanso: At agora, tens zombado de mim e me tens dito mentiras; declara-me, pois, agora: com que poderias ser amarrado? Ele lhe respondeu: Se teceres as sete tranas da minha cabea com a urdidura da teia e se as firmares com pino de tear, ento, me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem. Enquanto ele dormia, tomou ela as sete tranas e as teceu com a urdidura da teia.

14 E as fixou com um pino de tear e disse-lhe: Os filisteus vm sobre ti, Sanso! Ento, despertou do seu sono e arrancou o pino e a urdidura da teia.

15 Ento, ela lhe disse: Como dizes que me amas, se no est comigo o teu corao? J trs vezes zombaste de mim e ainda no me declaraste em que consiste a tua grande fora.

16 Importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, apoderou-se da alma dele uma impacincia de matar.

17 Descobriu-lhe todo o corao e lhe disse: Nunca subiu navalha minha cabea, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha me; se vier a ser rapado, ir-se- de mim a minha fora, e me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem.

18 Vendo, pois, Dalila que j ele lhe descobrira todo o corao, mandou chamar os prncipes dos filisteus, dizendo: Subi mais esta vez, porque, agora, me descobriu ele todo o corao. Ento, os prncipes dos filisteus subiram a ter com ela e trouxeram com eles o dinheiro.

19 Ento, Dalila fez dormir Sanso nos joelhos dela e, tendo chamado um homem, mandou rapar-lhe as sete tranas da cabea; passou ela a subjug-lo; e retirou-se dele a sua fora.

20 E disse ela: Os filisteus vm sobre ti, Sanso! Tendo ele despertado do seu sono, disse consigo mesmo: Sairei ainda esta vez como dantes e me livrarei; porque ele no sabia ainda que j o SENHOR se tinha retirado dele.

21 Ento, os filisteus pegaram nele, e lhe vazaram os olhos, e o fizeram descer a Gaza; amarraram-no com duas cadeias de bronze, e virava um moinho no crcere.

22 E o cabelo da sua cabea, logo aps ser rapado, comeou a crescer de novo.

23 Ento, os prncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecer grande sacrifcio a seu deus Dagom e para se alegrarem; e diziam: Nosso deus nos entregou nas mos a Sanso, nosso inimigo.

24 Vendo-o o povo, louvavam ao seu deus, porque diziam: Nosso deus nos entregou nas mos o nosso inimigo, e o que destrua a nossa terra, e o que multiplicava os nossos mortos.

25 Alegrando-se-lhes o corao, disseram: Mandai vir Sanso, para que nos divirta. Trouxeram Sanso do crcere, o qual os divertia. Quando o fizeram estar em p entre as colunas,

26 disse Sanso ao moo que o tinha pela mo: Deixa-me, para que apalpe as colunas em que se sustm a casa, para que me encoste a elas.

27 Ora, a casa estava cheia de homens e mulheres, e tambm ali estavam todos os prncipes dos filisteus; e sobre o teto havia uns trs mil homens e mulheres, que olhavam enquanto Sanso os divertia.

28 Sanso clamou ao SENHOR e disse: SENHOR Deus, peo-te que te lembres de mim, e d-me fora s esta vez, Deus, para que me vingue dos filisteus, ao menos por um dos meus olhos.

29 Abraou-se, pois, Sanso com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e fez fora sobre elas, com a mo direita em uma e com a esquerda na outra.

30 E disse: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com fora, e a casa caiu sobre os prncipes e sobre todo o povo que nela estava; e foram mais os que matou na sua morte do que os que matara na sua vida.

31 Ento, seus irmos desceram, e toda a casa de seu pai, tomaram-no, subiram com ele e o sepultaram entre Zor e Estaol, no sepulcro de Mano, seu pai. Julgou ele a Israel vinte anos.

 
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