the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Almeida Revista e Atualizada
Job 41
1 Podes tu, com anzol, apanhar o crocodilo ou lhe travar a lngua com uma corda?2 Podes meter-lhe no nariz uma vara de junco? Ou furar-lhe as bochechas com um gancho?3 Acaso, te far muitas splicas? Ou te falar palavras brandas?4 Far ele acordo contigo? Ou tom-lo-s por servo para sempre?5 Brincars com ele, como se fora um passarinho? Ou t-lo-s preso correia para as tuas meninas?6 Acaso, os teus scios negociam com ele? Ou o repartiro entre os mercadores?7 Encher-lhe-s a pele de arpes? Ou a cabea, de farpas?8 Pe a mo sobre ele, lembra-te da peleja e nunca mais o intentars.9 Eis que a gente se engana em sua esperana; acaso, no ser o homem derribado s em v-lo?10 Ningum h to ousado, que se atreva a despert-lo. Quem , pois, aquele que pode erguer-se diante de mim?
11 Quem primeiro me deu a mim, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que est debaixo de todos os cus meu.12 No me calarei a respeito dos seus membros, nem da sua grande fora, nem da graa da sua compostura.13 Quem lhe abrir as vestes do seu dorso? Ou lhe penetrar a couraa dobrada?14 Quem abriria as portas do seu rosto? Pois em roda dos seus dentes est o terror.15 As fileiras de suas escamas so o seu orgulho, cada uma bem encostada como por um selo que as ajusta.16 A tal ponto uma se chega outra, que entre elas no entra nem o ar.17 Umas s outras se ligam, aderem entre si e no se podem separar.18 Cada um dos seus espirros faz resplandecer luz, e os seus olhos so como as pestanas da alva.19 Da sua boca saem tochas; fascas de fogo saltam dela.20 Das suas narinas procede fumaa, como de uma panela fervente ou de juncos que ardem.21 O seu hlito faz incender os carves; e da sua boca sai chama.22 No seu pescoo reside a fora; e diante dele salta o desespero.23 Suas partes carnudas so bem pegadas entre si; todas fundidas nele e imveis.24 O seu corao firme como uma pedra, firme como a m de baixo.25 Levantando-se ele, tremem os valentes; quando irrompe, ficam como que fora de si.26 Se o golpe de espada o alcana, de nada vale, nem de lana, de dardo ou de flecha.27 Para ele, o ferro palha, e o cobre, pau podre.28 A seta o no faz fugir; as pedras das fundas se lhe tornam em restolho.29 Os porretes atirados so para ele como palha, e ri-se do brandir da lana.30 Debaixo do ventre, h escamas pontiagudas; arrasta-se sobre a lama, como um instrumento de debulhar.31 As profundezas faz ferver, como uma panela; torna o mar como caldeira de ungento.32 Aps si, deixa um sulco luminoso; o abismo parece ter-se encanecido.33 Na terra, no tem ele igual, pois foi feito para nunca ter medo.34 Ele olha com desprezo tudo o que alto; rei sobre todos os animais orgulhosos.