the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Almeida Revista e Atualizada
Job 21
1 Respondeu, porm, J:2 Ouvi atentamente as minhas razes, e j isso me ser a vossa consolao.3 Tolerai-me, e eu falarei; e, havendo eu falado, podereis zombar.4 Acaso, do homem que eu me queixo? No tenho motivo de me impacientar?5 Olhai para mim e pasmai; e ponde a mo sobre a boca;6 porque s de pensar nisso me perturbo, e um calafrio se apodera de toda a minha carne.
7 Como , pois, que vivem os perversos, envelhecem e ainda se tornam mais poderosos?8 Seus filhos se estabelecem na sua presena; e os seus descendentes, ante seus olhos.9 As suas casas tm paz, sem temor, e a vara de Deus no os fustiga.10 O seu touro gera e no falha, suas novilhas tm a cria e no abortam.11 Deixam correr suas crianas, como a um rebanho, e seus filhos saltam de alegria;12 cantam com tamboril e harpa e alegram-se ao som da flauta.13 Passam eles os seus dias em prosperidade e em paz descem sepultura.14 E so estes os que disseram a Deus: Retira-te de ns! No desejamos conhecer os teus caminhos.15 Que o Todo-Poderoso, para que ns o sirvamos? E que nos aproveitar que lhe faamos oraes?16 Vede, porm, que no provm deles a sua prosperidade; longe de mim o conselho dos perversos!
17 Quantas vezes sucede que se apaga a lmpada dos perversos? Quantas vezes lhes sobrevm a destruio? Quantas vezes Deus na sua ira lhes reparte dores?18 Quantas vezes so como a palha diante do vento e como a pragana arrebatada pelo remoinho?19 Deus, dizeis vs, guarda a iniqidade do perverso para seus filhos. Mas a ele que deveria Deus dar o pago, para que o sinta.20 Seus prprios olhos devem ver a sua runa, e ele, beber do furor do Todo-Poderoso.21 Porque depois de morto, cortado j o nmero dos seus meses, que interessa a ele a sua casa?22 Acaso, algum ensinar cincia a Deus, a ele que julga os que esto nos cus?23 Um morre em pleno vigor, despreocupado e tranqilo,24 com seus baldes cheios de leite e fresca a medula dos seus ossos.25 Outro, ao contrrio, morre na amargura do seu corao, no havendo provado do bem.26 Juntamente jazem no p, onde os vermes os cobrem.
27 Vede que conheo os vossos pensamentos e os injustos desgnios com que me tratais.28 Porque direis: Onde est a casa do prncipe, e onde, a tenda em que morava o perverso?29 Porventura, no tendes interrogado os que viajam? E no considerastes as suas declaraes,30 que o mau poupado no dia da calamidade, socorrido no dia do furor?31 Quem lhe lanar em rosto o seu proceder? Quem lhe dar o pago do que faz?32 Finalmente, levado sepultura, e sobre o seu tmulo se faz vigilncia.33 Os torres do vale lhe so leves, todos os homens o seguem, assim como no tm nmero os que foram adiante dele.34 Como, pois, me consolais em vo? Das vossas respostas s resta falsidade.