the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Almeida Revista e Atualizada
Daniel 9
1 No primeiro ano de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constitudo rei sobre o reino dos caldeus,2 no primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi, pelos livros, que o nmero de anos, de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, que haviam de durar as assolaes de Jerusalm, era de setenta anos.3 Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com orao e splicas, com jejum, pano de saco e cinza.
4 Orei ao SENHOR, meu Deus, confessei e disse: ah! Senhor! Deus grande e temvel, que guardas a aliana e a misericrdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos;5 temos pecado e cometido iniqidades, procedemos perversamente e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juzos;6 e no demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, nossos prncipes e nossos pais, como tambm a todo o povo da terra.7 A ti, Senhor, pertence a justia, mas a ns, o corar de vergonha, como hoje se v; aos homens de Jud, os moradores de Jerusalm, todo o Israel, quer os de perto, quer os de longe, em todas as terras por onde os tens lanado, por causa das suas transgresses que cometeram contra ti.8 SENHOR, a ns pertence o corar de vergonha, aos nossos reis, aos nossos prncipes e aos nossos pais, porque temos pecado contra ti.9 Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericrdia e o perdo, pois nos temos rebelado contra ele10 e no obedecemos voz do SENHOR, nosso Deus, para andarmos nas suas leis, que nos deu por intermdio de seus servos, os profetas.11 Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei, desviando-se, para no obedecer tua voz; por isso, a maldio e as imprecaes que esto escritas na Lei de Moiss, servo de Deus, se derramaram sobre ns, porque temos pecado contra ti.12 Ele confirmou a sua palavra, que falou contra ns e contra os nossos juzes que nos julgavam, e fez vir sobre ns grande mal, porquanto nunca, debaixo de todo o cu, aconteceu o que se deu em Jerusalm.13 Como est escrito na Lei de Moiss, todo este mal nos sobreveio; apesar disso, no temos implorado o favor do SENHOR, nosso Deus, para nos convertermos das nossas iniqidades e nos aplicarmos tua verdade.14 Por isso, o SENHOR cuidou em trazer sobre ns o mal e o fez vir sobre ns; pois justo o SENHOR, nosso Deus, em todas as suas obras que faz, pois no obedecemos sua voz.15 Na verdade, Senhor, nosso Deus, que tiraste o teu povo da terra do Egito com mo poderosa, e a ti mesmo adquiriste renome, como hoje se v, temos pecado e procedido perversamente.16 Senhor, segundo todas as tuas justias, aparte-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de Jerusalm, do teu santo monte, porquanto, por causa dos nossos pecados e por causa das iniqidades de nossos pais, se tornaram Jerusalm e o teu povo oprbrio para todos os que esto em redor de ns.17 Agora, pois, Deus nosso, ouve a orao do teu servo e as suas splicas e sobre o teu santurio assolado faze resplandecer o rosto, por amor do Senhor.18 Inclina, Deus meu, os ouvidos e ouve; abre os olhos e olha para a nossa desolao e para a cidade que chamada pelo teu nome, porque no lanamos as nossas splicas perante a tua face fiados em nossas justias, mas em tuas muitas misericrdias.19 Senhor, ouve; Senhor, perdoa; Senhor, atende-nos e age; no te retardes, por amor de ti mesmo, Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo so chamados pelo teu nome.
20 Falava eu ainda, e orava, e confessava o meu pecado e o pecado do meu povo de Israel, e lanava a minha splica perante a face do SENHOR, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus.21 Falava eu, digo, falava ainda na orao, quando o homem Gabriel, que eu tinha observado na minha viso ao princpio, veio rapidamente, voando, e me tocou hora do sacrifcio da tarde.22 Ele queria instruir-me, falou comigo e disse: Daniel, agora, sa para fazer-te entender o sentido.23 No princpio das tuas splicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque s mui amado; considera, pois, a coisa e entende a viso.24 Setenta semanas esto determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgresso, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqidade, para trazer a justia eterna, para selar a viso e a profecia e para ungir o Santo dos Santos.25 Sabe e entende: desde a sada da ordem para restaurar e para edificar Jerusalm, at ao Ungido, ao Prncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praas e as circunvalaes se reedificaro, mas em tempos angustiosos.26 Depois das sessenta e duas semanas, ser morto o Ungido e j no estar; e o povo de um prncipe que h de vir destruir a cidade e o santurio, e o seu fim ser num dilvio, e at ao fim haver guerra; desolaes so determinadas.par 27 Ele far firme aliana com muitos, por uma semana; na metade da semana, far cessar o sacrifcio e a oferta de manjares; sobre a asa das abominaes vir o assolador, at que a destruio, que est determinada, se derrame sobre ele.