the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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A Biblia Sagrada
Números 22
1 Depois partiram os filhos de Israel, e acamparam-se nas campinas de Moabe, alm do Jordo na altura de Jeric.2 Vendo, pois, Balaque, filho de Zipor, tudo o que Israel fizera aos amorreus,3 Moabe temeu muito diante deste povo, porque era numeroso; e Moabe andava angustiado por causa dos filhos de Israel.4 Por isso Moabe disse aos ancios dos midianitas: Agora lamber esta congregao tudo quanto houver ao redor de ns, como o boi lambe a erva do campo. Naquele tempo Balaque, filho de Zipor, era rei dos moabitas.5 Este enviou mensageiros a Balao, filho de Beor, a Petor, que est junto ao rio, na terra dos filhos do seu povo, a cham-lo, dizendo: Eis que um povo saiu do Egito; eis que cobre a face da terra, e est parado defronte de mim.par 6 Vem, pois, agora, rogo-te, amaldioa-me este povo, pois mais poderoso do que eu; talvez o poderei ferir e lanar fora da terra; porque eu sei que, a quem tu abenoares ser abenoado, e a quem tu amaldioares ser amaldioado.par 7 Ento foram-se os ancios dos moabitas e os ancios dos midianitas com o preo dos encantamentos nas suas mos; e chegaram a Balao, e disseram-lhe as palavras de Balaque.8 E ele lhes disse: Passai aqui esta noite, e vos trarei a resposta, como o SENHOR me falar; ento os prncipes dos moabitas ficaram com Balao.9 E veio Deus a Balao, e disse: Quem so estes homens que esto contigo?10 E Balao disse a Deus: Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas, os enviou, dizendo:11 Eis que o povo que saiu do Egito cobre a face da terra; vem agora, amaldioa-o; porventura poderei pelejar contra ele e expuls-lo.12 Ento disse Deus a Balao: No irs com eles, nem amaldioars a este povo, porquanto bendito.13 Ento Balao levantou-se pela manh, e disse aos prncipes de Balaque: Ide vossa terra, porque o SENHOR recusa deixar-me ir convosco.14 E levantaram-se os prncipes dos moabitas, e vieram a Balaque, e disseram: Balao recusou vir conosco.
15 Porm Balaque tornou a enviar mais prncipes, mais honrados do que aqueles.16 Os quais foram a Balao, e lhe disseram: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Rogo-te que no te demores em vir a mim.17 Porque grandemente te honrarei, e farei tudo o que me disseres; vem pois, rogo-te, amaldioa-me este povo.18 Ento Balao respondeu, e disse aos servos de Balaque: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu no poderia ir alm da ordem do SENHOR meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande;19 Agora, pois, rogo-vos que tambm aqui fiqueis esta noite, para que eu saiba o que mais o SENHOR me dir.20 Veio, pois, Deus a Balao, de noite, e disse-lhe: Se aqueles homens te vieram chamar, levanta-te, vai com eles; todavia, fars o que eu te disser.21 Ento Balao levantou-se pela manh, e albardou a sua jumenta, e foi com os prncipes de Moabe.
22 E a ira de Deus acendeu-se, porque ele se ia; e o anjo do SENHOR ps-se-lhe no caminho por adversrio; e ele ia caminhando, montado na sua jumenta, e dois de seus servos com ele.23 Viu, pois, a jumenta o anjo do SENHOR, que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mo; pelo que desviou-se a jumenta do caminho, indo pelo campo; ento Balao espancou a jumenta para faz-la tornar ao caminho.24 Mas o anjo do SENHOR ps-se numa vereda entre as vinhas, havendo uma parede de um e de outro lado.25 Vendo, pois, a jumenta, o anjo do SENHOR, encostou-se contra a parede, e apertou contra a parede o p de Balao; por isso tornou a espanc-la.26 Ento o anjo do SENHOR passou mais adiante, e ps-se num lugar estreito, onde no havia caminho para se desviar nem para a direita nem para a esquerda.27 E, vendo a jumenta o anjo do SENHOR, deitou-se debaixo de Balao; e a ira de Balao acendeu-se, e espancou a jumenta com o bordo.28 Ento o SENHOR abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balao: Que te fiz eu, que me espancaste estas trs vezes?29 E Balao disse jumenta: Por que zombaste de mim; quem dera tivesse eu uma espada na mo, porque agora te mataria.30 E a jumenta disse a Balao: Porventura no sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo em que me tornei tua at hoje? Acaso tem sido o meu costume fazer assim contigo? E ele respondeu: No.31 Ento o SENHOR abriu os olhos a Balao, e ele viu o anjo do SENHOR, que estava no caminho e a sua espada desembainhada na mo; pelo que inclinou a cabea, e prostrou-se sobre a sua face.32 Ento o anjo do SENHOR lhe disse: Por que j trs vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu sa para ser teu adversrio, porquanto o teu caminho perverso diante de mim:33 Porm a jumenta me viu, e j trs vezes se desviou de diante de mim; se ela no se desviasse de diante de mim, na verdade que eu agora te haveria matado, e a ela deixaria com vida.34 Ento Balao disse ao anjo do SENHOR: Pequei, porque no sabia que estavas neste caminho para te opores a mim; e agora, se parece mal aos teus olhos, voltarei.35 E disse o anjo do SENHOR a Balao: Vai-te com estes homens; mas somente a palavra que eu falar a ti, esta falars. Assim Balao se foi com os prncipes de Balaque.
36 Ouvindo, pois, Balaque que Balao vinha, saiu-lhe ao encontro at cidade de Moabe, que est no termo de Arnom, na extremidade do termo dele.37 E Balaque disse a Balao: Porventura no enviei diligentemente a chamar-te? Por que no vieste a mim? No posso eu na verdade honrar-te?38 Ento Balao disse a Balaque: Eis que eu tenho vindo a ti; porventura poderei eu agora de alguma forma falar alguma coisa? A palavra que Deus puser na minha boca essa falarei.39 E Balao foi com Balaque, e chegaram a Quiriate-Huzote.40 Ento Balaque matou bois e ovelhas; e deles enviou a Balao e aos prncipes que estavam com ele.41 E sucedeu que, pela manh Balaque tomou a Balao, e o fez subir aos altos de Baal, e viu ele dali a ltima parte do povo.