the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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A Biblia Sagrada
Jeremias 4
1 Se voltares, Israel, diz o SENHOR, volta para mim; e se tirares as tuas abominaes de diante de mim, no andars mais vagueando,2 E jurars: Vive o SENHOR na verdade, no juzo e na justia; e nele se bendiro as naes, e nele se gloriaro.
3 Porque assim diz o SENHOR aos homens de Jud e a Jerusalm: Preparai para vs o campo de lavoura, e no semeeis entre espinhos.4 Circuncidai-vos ao SENHOR, e tirai os prepcios do vosso corao, homens de Jud e habitantes de Jerusalm, para que o meu furor no venha a sair como fogo, e arda de modo que no haja quem o apague, por causa da malcia das vossas obras.
5 Anunciai em Jud, e fazei ouvir em Jerusalm, e dizei: Tocai a trombeta na terra, gritai em alta voz, dizendo: Ajuntai-vos, e entremos nas cidades fortificadas.6 Arvorai a bandeira rumo a Sio, fugi, no vos detenhais; porque eu trago do norte um mal, e uma grande destruio.7 J um leo subiu da sua ramada, e um destruidor dos gentios; ele j partiu, e saiu do seu lugar para fazer da tua terra uma desolao, a fim de que as tuas cidades sejam destrudas, e ningum habite nelas.8 Por isto cingi-vos de sacos, lamentai, e uivai, porque o ardor da ira do SENHOR no se desviou de ns.9 E suceder naquele tempo, diz o SENHOR, que se desfar o corao do rei e o corao dos prncipes; e os sacerdotes pasmaro, e os profetas se maravilharo.10 Ento disse eu: Ah, Senhor DEUS! Verdadeiramente enganaste grandemente a este povo e a Jerusalm, dizendo: Tereis paz; pois a espada penetra-lhe at alma.11 Naquele tempo se dir a este povo e a Jerusalm: Um vento seco das alturas do deserto veio ao caminho da filha do meu povo; no para padejar, nem para limpar;12 Mas um vento mais veemente vir da minha parte; agora tambm eu pronunciarei juzos contra eles.13 Eis que vir subindo como nuvens e os seus carros como a tormenta; os seus cavalos sero mais ligeiros do que as guias; ai de ns, que somos assolados!14 Lava o teu corao da malcia, Jerusalm, para que sejas salva; at quando permanecero no meio de ti os pensamentos da tua iniqidade?15 Porque uma voz anuncia desde D, e faz ouvir a calamidade desde o monte de Efraim.16 Lembrai isto s naes; fazei ouvir contra Jerusalm, que vigias vm de uma terra remota, e levantaro a sua voz contra as cidades de Jud.17 Como os guardas de um campo, esto contra ela ao redor; porquanto ela se rebelou contra mim, diz o SENHOR.18 O teu caminho e as tuas obras te fizeram estas coisas; esta a tua maldade, e amargosa , que te chega at ao corao.
19 Ah, entranhas minhas, entranhas minhas! Estou com dores no meu corao! O meu corao se agita em mim. No posso me calar; porque tu, minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra.20 Destruio sobre destruio se apregoa; porque j toda a terra est destruda; de repente foram destrudas as minhas tendas, e as minhas cortinas num momento.21 At quando verei a bandeira, e ouvirei a voz da trombeta?22 Deveras o meu povo est louco, j no me conhece; so filhos nscios, e no entendidos; so sbios para fazer mal, mas no sabem fazer o bem.23 Observei a terra, e eis que era sem forma e vazia; tambm os cus, e no tinham a sua luz.24 Observei os montes, e eis que estavam tremendo; e todos os outeiros estremeciam.25 Observei, e eis que no havia homem algum; e todas as aves do cu tinham fugido.26 Vi tambm que a terra frtil era um deserto; e todas as suas cidades estavam derrubadas diante do SENHOR, diante do furor da sua ira.27 Porque assim diz o SENHOR: Toda esta terra ser assolada; de todo, porm, no a consumirei.28 Por isto lamentar a terra, e os cus em cima se enegrecero; porquanto assim o disse, assim o propus, e no me arrependi nem me desviarei disso.29 Ao clamor dos cavaleiros e dos flecheiros fugiram todas as cidades; entraram pelas matas e treparam pelos penhascos; todas as cidades ficaram abandonadas, e j ningum habita nelas.30 Agora, pois, que fars, assolada? Ainda que te vistas de carmesim, ainda que te adornes com enfeites de ouro, ainda que te pintes em volta dos teus olhos, debalde te farias bela; os amantes te desprezam, e procuram tirar-te a vida.31 Porquanto ouo uma voz, como a de uma mulher que est de parto, uma angstia como a de que est com dores de parto do primeiro filho; a voz da filha de Sio, ofegante, que estende as suas mos, dizendo: Oh! ai de mim agora, porque j a minha alma desmaia por causa dos assassinos.