the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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A Biblia Sagrada
Isaías 5
1 Agora cantarei ao meu amado o cntico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha num outeiro frtil.2 E cercou-a, e limpando-a das pedras, plantou-a de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre, e tambm construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas boas, porm deu uvas bravas.3 Agora, pois, moradores de Jerusalm, e homens de Jud, julgai, vos peo, entre mim e a minha vinha.4 Que mais se podia fazer minha vinha, que eu lhe no tenha feito? Por que, esperando eu que desse uvas boas, veio a dar uvas bravas?5 Agora, pois, vos farei saber o que eu hei de fazer minha vinha: tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto; derrubarei a sua parede, para que seja pisada;6 E a tornarei em deserto; no ser podada nem cavada; porm crescero nela saras e espinheiros; e s nuvens darei ordem que no derramem chuva sobre ela.7 Porque a vinha do SENHOR dos Exrcitos a casa de Israel, e os homens de Jud so a planta das suas delcias; e esperou que exercesse juzo, e eis aqui opresso; justia, e eis aqui clamor.
8 Ai dos que ajuntam casa a casa, renem campo a campo, at que no haja mais lugar, e fiquem como nicos moradores no meio da terra!9 A meus ouvidos disse o SENHOR dos Exrcitos: Em verdade que muitas casas ficaro desertas, e at as grandes e excelentes sem moradores.10 E dez jeiras de vinha no daro mais do que um bato; e um mer de semente no dar mais do que um efa.11 Ai dos que se levantam pela manh, e seguem a bebedice; e continuam at noite, at que o vinho os esquente!12 E harpas e alades, tamboris e gaitas, e vinho h nos seus banquetes; e no olham para a obra do SENHOR, nem consideram as obras das suas mos.13 Portanto o meu povo ser levado cativo, por falta de entendimento; e os seus nobres tero fome, e a sua multido se secar de sede.14 Portanto o inferno grandemente se alargou, e se abriu a sua boca desmesuradamente; e para l descero o seu esplendor, e a sua multido, e a sua pompa, e os que entre eles se alegram.15 Ento o plebeu se abater, e o nobre se humilhar; e os olhos dos altivos se humilharo.16 Porm o SENHOR dos Exrcitos ser exaltado em juzo; e Deus, o Santo, ser santificado em justia.17 Ento os cordeiros pastaro como de costume, e os estranhos comero dos lugares devastados pelos gordos.
18 Ai dos que puxam a iniqidade com cordas de vaidade, e o pecado com tirantes de carro!19 E dizem: Avie-se, e acabe a sua obra, para que a vejamos; e aproxime-se e venha o conselho do Santo de Israel, para que o conheamos.20 Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!21 Ai dos que so sbios a seus prprios olhos, e prudentes diante de si mesmos!22 Ai dos que so poderosos para beber vinho, e homens de poder para misturar bebida forte;23 Dos que justificam ao mpio por suborno, e aos justos negam a justia!24 Por isso, como a lngua de fogo consome a palha, e o restolho se desfaz pela chama, assim ser a sua raiz como podrido, e a sua flor se esvaecer como p; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exrcitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel.25 Por isso se acendeu a ira do SENHOR contra o seu povo, e estendeu a sua mo contra ele, e o feriu, de modo que as montanhas tremeram, e os seus cadveres se fizeram como lixo no meio das ruas; com tudo isto no tornou atrs a sua ira, mas a sua mo ainda est estendida.26 E ele arvorar o estandarte para as naes de longe, e lhes assobiar para que venham desde a extremidade da terra; e eis que viro apressurada e ligeiramente.27 No haver entre eles cansado, nem quem tropece; ningum tosquenejar nem dormir; no se lhe desatar o cinto dos seus lombos, nem se lhe quebrar a correia dos seus sapatos.28 As suas flechas sero agudas, e todos os seus arcos retesados; os cascos dos seus cavalos so reputados como pederneiras, e as rodas dos seus carros como redemoinho.29 O seu rugido ser como o do leo; rugiro como filhos de leo; sim, rugiro e arrebataro a presa, e a levaro, e no haver quem a livre.30 E bramaro contra eles naquele dia, como o bramido do mar; ento olharo para a terra, e eis que s vero trevas e nsia, e a luz se escurecer nos cus.